motim das entrelinhas

motim das entrelinhas
porque nem tudo é como deve ser...

setembro 26, 2011

sem entrelinhas?

sem entrelinhas?

Me convida!
Apenas na tua presença,
Vou

Pronunciar:

eu te amo.

setembro 16, 2011

polo

para princesa:
por portas passei,
para prisões passar.
pelos pátios pedi,
para pulsões pagar.
posso pular passagens,
para posições pegar.
peço por parlamento,
para poder prosperar.
pois pássaro preto,
pendurado, não pode voar...
portanto, pomba,
porta-paz, para!
perante prezada pessoa,
pô!
pronde?
pra quê?
por quê?
pour quoi?
peraí, pó pará!
paratituntum
paratintuntá!

marco

minhas marquesa,
muitas modas me matam,
muitos medos me mudam,
muitas moedas me meiam,
muitas moelas me melam,
muitos muros me miram,
muitas miras me moldam.

mas, movo-me, ao menos...

setembro 09, 2011

sabe o couchet?

sabeocouchet
sábiocouchet
sáciocouchet
saciocouchet
sacioucucheio
sacoucheio
sacocheio
dessa vida...

se eu soubesse

ah, magali!
não teria inventado
ter amarrado
a minh'égua ali...

ah, mônica!
não seria preferível
um amor impossível
em escala jônica?

é, magali...
pintada num quadro,
no canto de um quarto,
a la salvador Dalí!

é, mônica!
eu achei que daria,
que te encantaria,
mas não sei a tônica!

setembro 04, 2011

do pré, hein?

marcha soldado, cabeça de papel
se não marchar direito, vai preso no quartel
o quartel pegou fogo, maria deu sinal
acode, acode, acode a bandeira nacional!

no repente com o mestre jonas - parte 2

eu vi uma amazona,

que tinha uma voz massa.
falava, em alto som,
sutilezas de bom tom.
não era a garota de ipanema
e eu nem sou o tom jobim,
mesmo assim, escutei.
ela cantando pra mim.
e ela cantava palavras
sujas, cruas e nuas:
"nu antes! senão,
meu bem, sem nuances..."
então... “entonces”
canta gostosinho assim, pra mim
vou fazer de você uma pedra
pra assar a minha bisteca!

eu vi uma outra amazona,
que nem tinha um “vozeirão” assim,
um tanto quanto desafinadinha
mas como mulher, um tanto quanto gostosinha
ela se defendia pela esquerda
pulava e se agitava... que danada!
mas eu sabia que era na mão direita
que ela se orgulhava de segurar a espada!
habilidosa com as armas
se mostrava uma guerreira
segurou na minha espada
e eu arrumei uma gagueira
é... ai... hum... hum... ai...
de-de-devagar é bo-bom.. vai...
vo go... go... go cair no chão
desculpa to tara... tara..., foi “mals”, voou na sua cara?

eu vi uma terceira amazona
que, quando cantava, eu me derretia.
enquanto seu carvão assava
eu, suado, me entretia
com a bisteca já assada,
de espada já na mão,
arrumei outra gagueirada,
soprando seu coxão.
só que pr’esse churrasco,
o espeto tem que ser santo:
firme, em riste, nunca triste,
porque ela sabe rodar pra todo canto...
ela é tanta carne, que me esqueci da cantoria...
passei mal já nas “coxa”, imagina nas “maminha”!
ela se lambuza? é “chã de dentro”.
ela bate as asinhas? é “chã de fora”.

de churrasco e de guerreira
tive indigestão,
agora vou de fruta
vou comer a “melão”.
ponha dois nessa bandeja
porque tudo vale, quando azul é o céu
e reparta comigo a “melancia”
pra eu saborear a “tangerina”.
deixa eu provar a sua polpa
pra fazer uma salada,
eu te dou minha cenoura
e você dá uma “ralada”.
qual é, gata... abaixa aqui!
eu quero descascar, todo o teu “abacaxi”!
mas, por favor, faça o que eu pedi
raspa todo, deixa liso seu “kiwi”!