acho que a vi pela primeira vez na frente de uma banca... ela estava folheando uma revista e estava vestida meio oblíqua... ela me chamou de meu bem e talvez era eu na música que tocava na rádio... então eu disse a ela que eu era rico, e ela perguntou se eu podia usar uma putinha sapeca... foi quando ela disse "Ninguém me ama, nem eu, você ganha o que você dá, eu dou adeus... se eu desaparecer, não esteja desprevenido, não guarde raiva... a não ser que doa lá no fundo...". se sexo é uma arma, então, pof, tum, plau e cabum... gosta de mim agora? não dá pra fazer direito sempre, mas sempre dá pra fazer errado... então eu disse a ela "Que eu não presto", ela piscou, sorriu, e disse "Já sabia... Eu tenho um belo lugar para por sua boca", e ela estava certa... foi quando eu disse "Ninguém me ama, nem eu, e faz total sentido, então eu nunca pergunto o porquê... tudo acaba amanhã porque a vida não espera... você pode guardar sua alma, mas eu não quero almas gêmeas... eu sei como queimar com paixão... me alimentar da vida sem guardar ração para o futuro... dê tudo o que você é, não precisa ter pressa... aprecie cada um dos sabores... eu sei como ser controlado... faça o oposto do que lhe é ordenado... seja rápido, reaja, quebre a caixa... ligue o despertador, quando sua cela se trancar... eu sei escavar o lixo da luxúria... não porque você deveria, mas porque você deve... queima o focinho de branco, cegando a mente... seu trovão sempre é gentil...
motim das entrelinhas
agosto 20, 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário