minha mente consciente
não gosta da perda sustentada de controle;
ela gosta de pequenas pausas
para que eu me enquadre,
ela gosta de fingir que tenho
vestígios de escolhas.
meu eu animal é cegamente confiante
e não possui interesse em autocontrole.
por isso eu o mantenho enjaulado
até ser seguro
ou até ele arrebentar as barras.
eu não gosto de baixar minha guarda:
demorei tempo demais para aprender a deixá-la armada
eu quero e não quero, mas eu quero mais.
motim das entrelinhas
outubro 20, 2008
trieb
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Um comentário:
E nas horas que o cansaço pesa, e a presença precisa ser mantida, me arrisco a soltar o bicho, e lá vai a bicharada solta viver um pouco por mim.
Afinal, que há de mais interessante e ser duplamente intenso: no doce de um licor e no calor de um porre...
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